segunda-feira, 26 de maio de 2008

A Parábola do Filho Pródigo

"Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas

Volta o cão arrependido
Com suas orelhas fartas
O osso roído
E o rabo entre as patas"

"Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou." (Lucas 15:20)


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Gente, tava quase juntando teia, hein?

Faria diferença se eu dissesse que estou trabalhando num mais trabalhoso? Tá, eu sei que não. Vou tomar cuidado, mas vocês sabem que eu sou relaxado paca... :D


terça-feira, 13 de maio de 2008

Querido diário, não sei o que te dizer

Mesmo só com dois comentários no primeiro post, quis publicar um novo. Resolvi lhes mostrar dois textos antigos meus. É. Vocês tão certos. Tô com preguiça de escrever.

Este primeiro está no meu perfil do Orkut:

"Alcançando um certo sentimento pela música, você passa a entender por quê, quando se tira algum som com um instrumento, dizem que você está tocando-o. Você entende que há mesmo uma relação com o tato em si... ou em dó, sol, fá... Entende realmente que o tato é sentido e que a música é sentida; entende finalmente por que tocar é uma arte."


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Agora é uma proposta de exercício do Floro, uma das primeiras atividades de Português deste ano. Eis a proposta:
"'A sede da fazenda era muio grande e confortável. Ele me levou para conhecer a sala de visitas'. Como era essa sala?"

E a resposta:

"Um delicioso aroma de chá nos acompanhou pelo corredor.

Assim que atravessei a porta, percebi que a parte do assoalho descoberta pelo tapete era tão encerada que pensei se poderia ver minhas sardas. Ainda na parede dessa porta havia uma grande estante com troféus, livros variados, uma vitrola e discos de artistas da moda. À frente, a luz do Sol entrava pelas janelas; à direita estava o sofá, próximo a um relógio que marcava 4h e 57 mim da tarde, num dos cantos. À esquerda, encontravam-se a lareira e alguns quadros, mas eu não reconhecia aquelas pessoas.

Fui olhar tudo mais de perto e meu tio acomodou-se no sofá, o que me fez imaginar como poderia ter sido a viagem de trem. Passei o dedo em alguns dos livros e me aproximei da mesa de centro, relativamente grande - não era grande para aquela sala -, mas que só suportava uma caixinha em forma de baú, ao que lhe perguntei o que era aquilo. Como se não bastasse o seu sotaque arrastado, ele me respondeu rindo. - 'Tudo a seu tempo, meu filho'.

A vovó nos chamou assim que o relógio bateu.".



É óbvio que fui o único louco na sala a apresentá-lo uma descrição tão grande.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

1001 discursos

Não me pergunte quem é Robert Schiller, e nem se é assim que se escreve esse nome. Tudo que sei sobre ele é esta frase: “Não sou quem penso ser. Não sou quem você pensa que sou. Sou quem penso que você pensa que sou”.

Por muito tempo eu achei que fosse o único a manter ‘no porão da minha alma’ um ‘monstro à minha imagem e semelhança’ e apresentar às pessoas outro monstro, à imagem e semelhança da sociedade. E o fato de perceber que não sou não fez com que se acabassem as crises de nojo-próprio, só passei a me ver como os mais nojentos entre todos. Mas sei que nunca demonstro – ou ‘desmonstro’ – esses momentos de insanidade. Sei que tenho feito um bom trabalho. Consigo agir como penso que você pensa que o Diego agiria. Consigo falar o que penso que você pensa que o Diego falaria. E o mais incerto – e insserto – na sociedade é que criamos relações interteatrais: eu faço meus monólogos pensando em como você é, mas você também faz os seus. Isso explica muitos problemas de relacionamento.

Política. Enganação mútua. Di-ego.

Fica fácil agradar às pessoas porque elas não se importam com a essência. A ética é burra, mecânica. Bateristas, por exemplo, veneram a palavra percutir. Como músicos poderiam bater em seus instrumentos, ora bolas? Pense, agora, em um tom de voz bem apático. Ainda não tá bom, piore. Atribua a esse tom um “Tudo bom, Diego?”, foi o que eu ouvi de uma telefonista ontem.

Eu também gosto de ser agradado, lógico. Telefonistas normalmente não conseguem, mas melhores amigos sim. E se você está lendo isso agora, agradeça (bata) ao Richard, porque ele alimentou um de meus monstros: “Cara, faz um blog pra você”.



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A partir de agora, sempre que você estiver viajando entre um blog e outro, fique à vontade pra fazer escala por aqui. Tome um cafezinho. É você quem manda: alguns bebem com leite, outros com creme; alguns com açúcar, outros com zero cal. Outros, ainda, podem usá-lo para encharcar biscoitos. Encha a cara se quiser. Mas que fique bem claro que não me responsabilizo se você quiser acompanhar o café a um cigarro, ou embebedar seus monstros.

Um paradigma eu tenho certeza de que vou quebrar: todos vão perceber que nem todo café vicia.